sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O palavrão como incontestável simplificador de diálogos.


Muitos de vocês já viram aquele quadro do Nós na Fita no qual os dois atores discutem sobre expressões como "Pra caralho", "Puta que pariu", "Filho da puta", e etc. Não é isso que vou fazer. Só vou mostrar como você pode poupar segundos preciosos da sua vida se simplesmente adotar um palavrão ao invés de dar uma explicação mais elaborada e cheia de floreios. Vejamos:


Aquele decorador bicha faz uma decoração "revolucionária-abalou-bangu" para o seu casamento.

Se você gostar, pode falar: 

"Gostei muito da sua organização, das flores escolhidas, em congruência com os tecidos e a disposição geográfica das mesas do salão, dando mais conforto aos convidados. Está aprovado"

OU SIMPLESMENTE

"Foda."



Se você não gostou muito do trabalho do indivíduo alegre, pode avaliá-lo usando as seguintes palavras:

"Acho que apesar da sua tentativa e de sua vontade e empenho, acredito que você não atingiu um resultado condizente com meu estilo/gosto, de modo que precisarei fazer severos ajustes em seu trabalho."

OU PODE FALAR:

"Tá escrotão"




Outro exemplo. Você está para acertar a venda de um produto ao cliente, e este apresenta imposições e condições para que o negócio seja realizado.

Se você acha irrelevante as condições que ele propôs, normalmente falará.

"Suas condições são plenamente realizáveis e poderemos enfim chegar ao denominador comum. Dessa forma, dou nosso negócio como resolvido, bastando sua assinatura como mera formalidade."

MAS POR QUÊ NÃO SIMPLIFICAR?

"Foda-se, tá tranquilo. Assina essa porra."



Se você não concorda com as cláusulas impostas pelo cliente, de modo que o negócio se torne inviável por ser mto oneroso à sua parte, você normalmente irá dizer:

"Bom, infelizmente eu não serei capaz de concluir essa transação, tendo em vista que suas condições tornam a operação inviável devido ao desbalanceamento do custo-benefício percebido."

OU...

"Nem fudendo."




Você está na casa de sua namorada, após o jantar de apresentação dos pais, vendo televisão com toda a família, quando aparece mais uma das milhares notícias de catástrofe que acontecem todos os dias. Diante de tal infortúnio alheio, normalmente você empregará a sentença.

"Nossa, coitados... É muito sofrimento... A Globo (nunca nós, já perceberam?) devia ajudar essa gente... etc."

DEIXANDO A HIPOCRISIA DE LADO, TERÍAMOS:

"Caralho, se fuderam."







RESUMINDO:

A hipocrisia com os palavrões tornam nossos diálogos, que poderiam ser enxutos e objetivos, grandes empecilhos para a evolução humana, tendo em vista o tempo que se pode economizar usando termos de baixo calão para expressar nossas idéias sem rodeios.

ou

Hipocrisia de merda que fode com o tempo, palavrão é que é pica.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Uau, que relevante

Você eu não sei, mas eu ando de saco cheio de estar rodeado de informação-lixo. Por informação lixo não quero dizer, por exemplo, saber de cabeça todo o trote da telerj ou que o Direito é uma coisa das rurgs, puón, que expõe a rerks twuturais. Isso não é inútil, porque é engraçado. Mais importante, eu fui lá e ouvi o trote e vi o vídeo, etc. Bem ou mal, escolhi ver e depois escolhi decorar essas merdas.

Agora, me incomoda um bocado quando ouço algum retardado perdendo seu tempo falando, digamos, do divórcio da Suzana Vieira - e subitamente percebo que eu também sabia que ela estava se divorciando, e inclusive que era casada com um sujeito mais novo, e até que esse sujeito apareceu em um programa qualquer com a amante. Então penso: MERDA! Por que caralho estou gastando espaço na minha cabeça com isso!? Quando foi que eu resolvi saber disso?!?!

Resposta: em qualquer momento em que passei ao menos perto de uma banca de jornal, onde havia dúzias de revistas falando do fato, pra não falar dos ads de sítios e grandes portais. Hoje em dia tenho a impressão de que há mais revistas de fofoca do que todos os jornais, gibis e revistas de putaria juntos - e olha, tem muita revista de putaria. E gostaria de expressar uma opinião que, imagino, muita gente compartilha.

ESTOU CAGANDO PRO CASAMENTO DA SUZANA VIEIRA. Não que eu tenha alguma coisa contra ela. Também não tenho nada a favor. O casamento é dela e eu gostaria de não ter nada com isso. Se fosse comigo também adoraria que o menor número de pessoas soubesse e subitamente se sentisse cheio de autoridade moral pra julgar. Se tem gente que, por sua vez, acha muito bacana todo mundo ser forçado a saber tudo da vida deles e faz tudo pra aparecer, bom, quero mais é que eles se fodam.

Não posso arrancar todas as cópias da revista "Caras" das bancas de jornal, como gostaria (bom, não sem ser preso). Mas posso ao menos demonstrar como me sinto a respeito. Por exemplo:

Kelly Key aplaude estréia da filha no teatro



Reparem que o foda-se vem lá de longe, bem de longe. De novo:

Monique Alfradique vira musa do Fresno...


Bom, agora tentem vocês.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Porque podemos dizer que errar é melhor que acertar.


Antes de tudo, pro inferno com aquelas frases que nos são mandados por correntes de emails cheios de bichinhos felizes e mensagens em formato power point. Errar não é producente pela experiencia e pra não errar denovo. Errar é a demonstração da maior capacidade humana. Fazer merda em escala industrial. Sim, errar e fazer merda são coisas distintas. Ex: escrever 1500,00 ao invés de 150,00 é um erro se escrito em uma prova de álgebra. Uma tremenda cagada se escrito num cheque. Mas como coisas desse tipo podem ter um lado bom? Descobriremos agora:

1- ERRO: Se casar com uma prostituta.

     CAGADA: Descobrir que na verdade o nome dela é Sebastião.

    LADO BOM: Você pode ser contratato como novo atacante do Flamengo para a próxima temporada.



2- ERRO: Tomar banho pelado no quintal.

     CAGADA: Ser atacado pelo São Bernardo do vizinho e sair enganchado com ele por aí.

    LADO BOM: Mude de nome, funde uma comunidade artístico-espiritual e seja guru de celebridades.



3- ERRO: Gritar gol em um bar que é conhecido por abrigar uma torcida de time rival.

    CAGADA: Estar rolando, sem você saber, um churrasco de aniversário dessa mesma torcida no andar de cima do bar.

    LADO BOM: Você não precisará de maquiagem para a fantasia de Frankenstein do próximo dia das bruxas.



4- ERRO: Dar um tapa na cara de uma mulher.

     CAGADA: Ela ser a filha maior traficante (ou miliciano) local.

    LADO BOM: Se tornar, por necessidade, o campeão intercontinental de pique-esconde.



5- ERRO: Filmar aquela transa com a namorada no orkut.

    CAGADA: Não cortar o áudio daquela parte em que ela diz "você tem 10 cm mas eu te amo"

 LADO BOM: Ser entrevistado pelo Jô para dar dicas de sedução. 



6- ERRO: Chamar aquele pitboy parrudão pra porrada na boate.

   CAGADA: Ele escutar.

    LADO BOM: Aparecer no RJ TV e aquela amiga que você estar afim passar no hospital falando aquele clássico "ounnnnn tadinho..."



7- ERRO: Dirigir bêbado.

    CAGADA: Ser parado numa blitz e o seu guarda querer fazer o teste do "bafômetro alternativo" em você.

LADO BOM: Vocês podem trocar telefones, arrumar mais 3 amigos e formarem uma banda cover do Village People.



 E POR ÚLTIMO, MAS NÃO MENOS IMPORTANTE:

ERRO: Sua mulher te traiu.

CAGADA: Você descobre que ela tem Aids.

LADO BOM: Descubram e postem aqui. A melhor resposta ganha uma mariola.

Um pouquinho de humor negro, pra variar

Árvore de Natal cai e deixa três mortos em Aracaju

Acidente ocorreu durante montagem de árvore de 120 metros de altura.
Inauguração seria na próxima sexta-feira.


Três pessoas morreram e uma ficou ferida em um acidente durante a montagem de uma árvore de Natal de quase 120 metros de altura, em Aracaju. A árvore, que estava sendo montada há um mês em um banco de areia no Rio Sergipe, tombou. A inauguração seria na próxima sexta-feira (28). 

 

No ano passado, a árvore tinha 102 metros e foi reconhecida pelo livro dos recordes como a maior do planeta.


http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL874125-5598,00-ARVORE+DE+NATAL+CAI+E+DEIXA+TRES+MORTOS+EM+ARACAJU.html



Das duas uma, ou o papai noel tá com parkinson, ou fez de sacanagem pra pararem com essa mania de grandeza relacionada a coisas inúteis

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Ministério da Elite

Tentem me convencer de que não tem um babaca pra caralho dentro do ministério rindo de orelha a orelha com o número. E se achando leetão.

"O Ministério da Educação desativou 1.337 centros de ensino superior a distância, proibindo novos vestibulares. Cerca de 60 mil alunos estudam nesses centros, ligados a quatro universidades. De acordo com o MEC, eles funcionam precariamente, sem biblioteca e laboratório." (FONTE: O Globo, terça 18/11)

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Sobre coisas que me irritam (parte 1)

Quem me conhece sabe que sou calmo, sereno e coisetal. Quem REALMENTE me conhece sabe que sou uma das pessoas mais irritadas de todos os tempos. Não consigo ter paciência com regras MÍNIMAS de conduta social violadas por transeuntes/pessoas com quem convivemos forçosamente que simplesmente ligam o foda-se e cagam pra harmonia no ambiente. Farei uma (breve) lista comentada de coisas que me irritam:
1- Gente velha: Velhos só servem para produzir esgoto e saturar filas, além de serem pessoas inconvenientes (atrapalham trânsito, congestionam passagens estreitas com suas sacolas ENORMES, e o resto já citei acima quando falei de filas).
2- Gente barraqueira: Vem lá longe um casal com problemas conjugais (visíveis) e a mulher (ou o homem) vem aos berros se esgoelarndo e proferindo frases nas quais você só compreende os palavrões. Coisa que me lembra:
3- Gente "Fora de hora": Não confundam com pessoas que não são pontuais, esses são os atrasildos. Esse tipo caracteriza-se por fazer TUDO no momento errado.
 Exemplo: Todo mundo conversando, papo indo bem, risadas começam a ocorrer por causa da descontração. DE REPENTE vem um GAJO e faz uma piadinha idiota e todo mundo para de rir NA HORA. Outro exemplo: Numa roda de amigos há uma menina do grupo que engordou recentemente. Aí vem ESSE MESMO CARA e manda:
-Tá grávida?
(grilos ao fundo)
4- Usuários de internet mal-educados: São tantos os tipos que isso renderá um post à parte, mas os que mais me irritam são os de MSN. Tem os que escrevem uma frase por linha e fica aquele remix de trululu, trullulu, trululu; os que têm um emoticon pra cada letra (bloqueio logo o recebimento de emoticons desse mala), os que pedem atenção (sem comentários) e os que te deletam do nada (sim, eu sei ver quando me deletaram =P)
5- Gente bafuda: Esses são até perdoáveis quando o problema é estomacal e coisetal (rimou!), mas você sabe quando não é porque vem aquele odor de cocô de cavalo empesteando o ambiente. Se fosse só isso, tudo bem, eu simplesmente falava com a pessoa a uns dez passos de distância (e tapando o nariz, é claro). Mas NÃO! O dito cujo adora conversar QUASE DENTRO DO SEU NARIZ e depois fica se perguntando por que você está a adquirir uma coloração ligeiramente esverdeada.
Aguardem outros capítulos e visitem  http://substitutos.blogspot.com

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Porque tenho pena dos pilotos de Fórmula 1


Tudo bem, tudo bem... os caras ganham milhões de dólares anuais, andam com as mulheres mais gatas que você já viu, com os carros mais absurdos da terra, e não são estereotipados de burros como acontece com jogadores de futebol. Mas tudo isso deve ter um preço, e vamos descobrir qual é.


1 - Você já imaginou como pode ser insuportavelmente chato ouvir trocadilhos com as palavras "rápido", "lento" e "velocidade" durante todo o ano e em pelo menos 15 línguas diferentes? Imagine a situação: você (piloto) tomando um drink num lugar caríssimo em Monte Carlo, conversando com um empresário, um piloto amigo, ou alguém da sua família quando chega aquela mulher estonteante, linda, que faria qualquer frentista de posto de gasolina ter convulsões e espumar pelo canto da boca, chega e senta-se a 2 metros de você.
Obviamente, ela sabe quem você é (afinal, você é um piloto de fórmula 1) e decide partir para o ataque, lhe mandando um recado escrito num papel através do barman. Quando você abre o guardanapo, pra ler o que aquela deusa tem a dizer para você, lá está ele: aquele trocadilho com velocidade, meio misturado com cantada. 
"Quer ver o que eu consigo fazer em 1m 23seg e 450 milésimos?" 
É de doer o coração.


2- Se sentir um desalmado, iludindo milhões de corações em idade pré-escolar, ao responder à pergunta: 
"E para as crianças que estão em casa, você acha que poderemos ver muitos outros "Seu Nome" 's no futuro?"
Imagine se você, piloto, respondesse com sinceridade a essa pergunta?
"Bom, eu acredito que não, porque eu tive meu primeiro kart aos 7 anos de idade, e esses pivetes remelentos nunca vão ter dinheiro suficiente pra comprar meia bicicleta de corrida."
Ou será que você já leu em algum lugar a história de um piloto brasileiro que começou a carreira correndo com carrinho de rolimã e foi descoberto por um empresário?


3- Ahhh essa é a pior de todas. Quando um jogador de futebol faz gol, são mais ou menos 10 segundos comemorando com seus companheiros de trabalho também jogadores de futebol.
Agora, imagine sair de um cockpit apertado, depois de ter ganho aquela corrida dificílima, e ver aquela horda de mecânicos correndo pra te encoxar, falando um idioma gringo aleatório?
É quase estar na pele de uma mulata de carnaval dentro de uma despedida de solteiro na gringolândia mais próxima.


4- Lá está voce, dentro do carro, dirigindo seu fórmula 1 a mais de 300 km/h, suado, naquele macacão abafante, dentro daquele cockpit claustrofóbico, quando de repente você sente aquela coceira absurda (no saco, no nariz, no meio das costas, no pé, na canela, seja lá onde for). O que você faz? Espera o semáforo mais próximo? Bate e sai da corrida? Vai pro pit stop mais cedo? Isso pq é só uma simples e humilde coceirinha!  Imagina se dá aquela pontada cirúrgica no seu intestino lá pela 14ª volta? "Ah, faz lá mesmo!" Beleza. E se você, por alguma conjunção astrológica, ou sarcasmo de Deus resolve ganhar a corrida?
Lá estará você com seu macacão branco, cheio de patrocinadores na parte de cima, e aquela mancha marrom no hemisfério sul...


5- Se dedicar mais de 10 anos no kart, depois formula x, formula 42000 fórmula 18, até chegar na fórmula 1, começar numa equipe merda, ir galgando seu lugar, e quando consegue ser vice-campeão, vem um gordo, coroa, careca, que num sabe nem fazer baliza direito falar que você "não foi técnico" ou qualquer outro pitaco aleatório de comentarista.

realmente...   

domingo, 16 de novembro de 2008

Sensacional!


retirado do mais sensacional ainda:

Ensaio cínico para juristas em potencial - 3

Às vezes demora, mas me parece que sempre uma coisa ou outra me leva a querer falar mal da faculdade de novo. Acho que a distância vai facilitando na hora de fazer um balanço.

A bem dizer, tenham certeza de que não é tão ruim quanto faço parecer ser. Conheci muita gente boa, passei muitos bons momentos, e tive alguns professores excelentes, dos quais nunca esquecerei. Por outro lado, tive incontáveis decepções, conheci um bocado de gente absolutamente besta ou boçal, e tive uma maioria de professores que - olha, melhor não começar. Eu digo que a minha professora de filosofia trocava Sócrates por Aristóteles, vocês se fazem de indignados e ficamos por isso mesmo.

Talvez seja uma baita injustiça jogar em cima da faculdade a culpa por coisas que pouco têm especificamente com ela: o impacto dos primeiros contatos com a vida adulta, a negação dos sonhos idealizados sobre a profissão. Cada vez mais me parece que a aculturação e o tecnicismo que assolam a faculdade de Direito não são exclusivos, mas uma tendência universal. E não só os ritos de passagem dela tornam-se caducos, mas quase todos em toda parte: trotes, formaturas, casamentos, funerais - quantos deles são realmente significativos para seus participantes?

Injustiça ou não, saiba: a faculdade de direito é decepcionante. Seus freqüentadores são aculturados. Seus ritos são caducos.

Se os primeiros períodos não o convencerem disso, os períodos seguintes provavelmente o convencerão. Mas se por acaso não convencerem, sempre há a experiência profissional.

Conquistar sua carteira de estagiário da Ordem dos Advogados é como adquirir um trialware da firma de Lúcifer. Por um lado, é como aquela piada em que o capeta faz um tour do inferno para Bill Gates, mostrando um lugar agradável onde os ricos passam seus dias jogando golfe, e depois, quando Gates decide ficar, descortina poços de lava onde os mesmos ricos são queimados, chicoteados, etc: você a adquire sem esforço nenhum, nenhuma prova, quase nenhum comprovante, nada. Participa de uma cerimônia cheia de pompa com os cabeças da OAB, trajando sua melhor roupa, sendo tratado como igual. Então numa boa hipótese você arruma um estágio: respondendo a um dos anúncios dos murais da faculdade ou, se tiver a sorte que eu tive, por meio de um conhecido da família ou amigos. Está prestes a ingressar no emocionante mundo da prática jurídica.

Maravilha! Você veste novamente seu melhor (possivelmente único) terno e segue feliz e contente para o escritório. Lá chegando, após mostrar as instalações e seus colegas, o chefe lhe dá sua primeira tarefa - muito provavelmente das duas uma: ou lhe mostra como fazer o acompanhamento processual, ou lhe manda para a rua.

Acompanhamento processual é a modalidade jurídica da tortura chinesa, só que ao invés de gotas d'água, pingam-se intermitentemente na testa do torturado números de 15 ou mais dígitos e frases como "Cediço de que o prazo não inferior a dez dias para a realização da audiência no rito sumário conta-se da data de juntada aos autos do mandado citatório/intimatório cumprido. (sic)" Em escritórios realmente grandes, em que o número de processos beira ou até passa a casa do milhar, certamente a maneira correta de responder à frase "estagiário, verifique aí a situação de todos os processos" seria "ora, enfie seus processos no cú!". E se hoje em dia, quando até a justiça brasileira está informatizada, pode-se verificar processos pela rede no confortável ar-condicionado do seu escritório ou da sua casa, em tempos idos, "verifique os processos" estava incluso em "vá pra rua", e envolvia filas dantescas nas áreas das máquinas de consulta processual dos tribunais, nas quais o estagiário passava boa parte da sua vida, bem como o transporte de volumosas tiras de papel com os resultados das consultas, que garantiriam que, caso quisesse, o referido estagiário poderia dispensar a compra de papel higiênico.

Já ir pra rua, se você mora no Rio de Janeiro ou qualquer lugar com a temperatura equivalente, superior ou até mesmo um pouco inferior, é a parte na qual você compra a licença do trialware do inferno e percebe que palavras como "quente" não passam de pálidas representações da realidade.
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Ainda continua...

sábado, 15 de novembro de 2008

Á procura da solução do trinômio. PT 1. sorte no amor.


Bem, o post de hoje é de minha total opinião, e vocês não são obrigados a concordar...
O trinômio supra-citado envolve os três elementos que estão sempre presentes no nosso dia a dia, e que perseguimos (muitas vezes sem sucesso) atingi-los. São eles, Sucesso Profissional, Sucesso Amoroso e Sucesso Pessoal. Ou seja, a famosa frase "Sorte no jogo, azar no amor" (ou vice-versa) tem também um terceiro elemento, que é o Sucesso Pessoal. Conheço muitas pessoas que namoram, tem um emprego razoável, mas ainda sim se sentem incompletas por algo que lhes foge a explicação. Há também aqueles que se sentem bem "sozinhos", e aqueles que mesmo na "dureza" não reclamam por ter sua companheira (ou companheiro, ou ambos) ao lado. 
Qual desses seria o mais importante, se pudéssemos raciocinar? A resposta parece óbvia pra mim. O Sucesso Pessoal indepente das realizações do amor e do jogo. É a paz plena, indepentente de outros eventos. Mas os outros, por mais "vulgares" que sejam, também tem sua importancia na vida, maior do que consideramos, e nos importam desde que nascemos. Vejamos.
Se você pudesse perguntar pra uma criança se ela prefere ir pra escola todo dia ou ir a uma colônia de férias infinita, qual resposta seria? Isso é óbvio. Porque a criança não tem o senso de construção de coisas para o futuro, de investimento. Isso é passado pelos pais ou equivalentes. Daí já temos a visão de que a Sorte no Jogo ou o Bem Estar Profissional nos segue desde que começamos a ralar o cotovelo no pátio do colégio. Da mesma forma o Sucesso Amoroso nos é imposto por razões sociais... Assim que damos os primeiros passos, já nos colocam juntos daquela bebê menina e dizem q somos namorados. Mais tarde surge a rivalidade com as meninas, ao mesmo tempo em que somos entulhados com toneladas de desenhos animados e histórias infantis de príncipes e princesas formando casais perfeitos. A idéia do "amor de verdade" já habita nossas cabeças. Já dizia meu professor de Sociologia, Gabriel Gutierrez: "E se sua cara-metade morar no Sudão?". Faz sentido, não faz? A idéia ilusória de que a pessoa ideal está na próxima esquina, esperando para esbarrar com você é tão mentirosa quanto a idéia já discutida por mim que "você pode ser oq você quiser". Os casamentos dos nossos avós e dos nossos bisos e dos avós e bisos deles eram arranjados, em grande parte. Por isso funcionavam tão bem! Pense: naquela época, uma mulher desquitada era pior do que ser nazista na África. Era a maior vergonha que uma mulher poderia ter. Então, as mulheres se viam na obrigação de amar e aceitar as diferenças com os maridos, aprendendo com elas. Hoje em dia, meia discussão é igual a divórcio, oque prova que amor e casamento não caminham lado a lado. 
Casamento já foi algo com um real significado, já foi um ideal. Era um acordo entre famílias para se manterem "em alta". Você ainda ve isso com frequência nas famílias das castas mais altas, onde os casamentos acontecem entre os altos brasões, e o sobrenome é mantido. Já no resto da sociedade, é com a ilusória idéia do "felizes para sempre" que o pessoal diz o famoso Sim.
Vocês devem estar pensando que sou contra o casamento. Muito pelo contrário, quero muito me casar. Mas não acredito em "amor da minha vida" e "felizes para sempre". Acredito que o casamento serve para unir pessoas que se gostam para viverem em comunidade afim de criarem uma família.  Não se esqueçam que eu disse que essa era a minha opinião acerca do tópico proposto. 
Portanto, é isso que eu acho sobre o primeiro pilar. O amor é algo que não é encontrado de maneira plena em uma pessoa. É algo que podemos ter e compartilhar com várias pessoas, das mais diversas formas, mas sem esperar que elas sejam perfeitas conosco e que nos retribuam o amor do mesmo jeito. É como um artigo, em que escrevemos do nosso jeito, cada um entende o que consegue, e retribui da forma pessoal. O amor é Poesia, da mesma forma que é Jornalismo, História, e Publicidade, sem esquecer da Química e da Física também.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Lost in Translation

O Metrô Rio andou inventando um jeito de sacanear os gringos.

"Próxima parada, estação Botafogo. Desembarque somente pela porta direita. Estação de integração com Humaitá e Jardim Botânico. Next stop, Botafogo station."
GRINGO: ... acho que não foi só isso que ela disse...

Se é pra fazer assim, melhor nem fazer.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Feio, feio, feio!

"Não há coisa que enfraqueça tanto o espírito e o corpo quanto a forma de voluptuosidade voltada a si mesma; ela é totalmente contrária à natureza humana. Entretanto, não se deve mantê-la oculta ao adolescente. É preciso mostrá-la em toda a sua feiúra, e dizer que através dela ele se torna desadaptado à propagação da espécie, que arruína ao máximo as forças físicas, que acarreta uma velhice precoce, que consome o espírito etc.(...) Se a inclinação se dirige ao sexo oposto, pelo menos encontra alguma resistência; porém, quando se dirige ao próprio indivíduo, pode ser satisfeita a todo momento. O efeito sobre o corpo é péssimo; mas as conseqüências morais são ainda piores."

- Immanuel Kant, sobre "punheta". ("Sobre a Pedagogia". Piracicaba: UNIMEP, 2002. P. 103-104)

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O novo anúncio nas máquinas de flipper deverá ser "Winners don't masturbate".

Só pra confirmar, não, não é zoação, o homem realmente escreveu isso. Dizem que Königsberg ajustava os relógios pela passagem de Kant; mas eu acho que Kant devia ajustar sua passagem pela punheta. E resta saber como ele sugeria que a feiúra fosse mostrada... ou talvez seja melhor manter distância do assunto. 0.0

sábado, 16 de agosto de 2008

SE FOR BEBÊ, NÃO DIRIJA


Seus pezinhos não conseguirão apertar a embreagem... experiência própria.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Ensaio Cínico para Juristas em Potencial - 2

Mas, dirá você, "para compreender e fazer uso das leis, é necessário um grande arcabouço de conhecimento, o jurista deve conhecer a sociedade, a história, a economia; deve saber argumentar, escrever bem e possuir uma boa base de conhecimentos gerais". Eu não podia estar mais de acordo! E prepare-se para buscar essa base em outro lugar, porque ela passa longe, muito longe da faculdade de Direito. Claro, você vai ter aula de Sociologia (do Direito), História (do Direito), Economia (do Direito) - no primeiro ano da faculdade. E outras coisas que também podem ser mais bacanas, como Filosofia do Direito, "Ciência" Política ou até, se der sorte, Antropologia; além de aberraçõezinhas como Teoria Geral do Estado - uma mistura de nada com porra nenhuma que basicamente diz que o Estado é como é porque é assim que ele é, entre outros argumentos maravilhosos que vão fazer você marcar seu rosto na carteira de madeira de tanto dormir.

Depois? Depois adeus História do Direito, Filosofia do Direito, Sociologia do Direito, pois serão mais 4 anos apenas com o próprio Direito e seus inúmeros filhotes, aos quais você fatalmente aprenderá a amar ou odiar: Direito Civil, Constitucional, Penal, Trabalhista, Internacional, Administrativo, Comercial, Tributário... e Processo Civil. Principalmente Processo Civil. Você logo descobrirá que ele é a base de todos os outros direitos processuais, e que, no fundo, e aí é que está todo o mistério da coisa, pra exercer a profissão, basicamente nada mais interessa: para ser um bom advogado, juiz, promotor ou consultor, a base de tudo não é retórica (que, a propósito, NÃO é matéria da faculdade), não é cultura geral, não é bom senso, nem muito menos - imagine só se seria - ética; é processo civil.

E aí prepare-se, porque você vai passar muito tempo falando sobre, estudando, usando processo civil. Quando começar a estagiar, vai piorar mais ainda, porque não só a teoria, mas a prática processual vai inundar a sua vida, e o processo civil será seu companheiro o dia inteiro. Você estará com ele de manhã, de tarde e de noite; lerá Processo Civil, falará Processo Civil, respirará Processo Civil e, se marcar bobeira, beberá, comerá e cagará Processo Civil. Quando perceber, estará enxergando as coisas em linguagem processual, no melhor estilo Matrix, até chegar um momento em que você estará seriamente pensando em se jogar do andar mais alto da faculdade com uma corda amarrada no pescoço, enquanto toma um litro de veneno e atira na própria testa com uma bomba ativada presa no peito só pra garantir que nunca mais vai ouvir falar dessa merda - aí é porque ainda faltam dois semestres. E acredite, a não ser que você seja uma destas estranhas criaturas que realmente, de verdade mesmo, adora processo civil e quer ser o Theotonio Negrão quando crescer, você vai chegar nesse ponto - por que é muito, muito, muito chato pra caralho de verdade mesmo.
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Ah, se tem mais...

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Por que professoras de primário merecem ser executadas na guilhotina

Chega a ser ridículo o modo pelo qual vivemos na sociedade. Não, isso não é um artigo sério, é só uma idéia.

A pessoa nasce, cresce um pouco, aprende a andar e a falar. Mais um pouquinho e essa mesma pessoa entra na escolinha do jardim de infância. Lá uma piranha que eu não admito que seja uma professora chega pra essa pessoinha e diz: "Meu filho, você pode ser o que você quiser!" PAU NO SEU CU. NO SEU CU, NO CU DA XUXA E SUA LUA DE CRISTAL. Se assim que me tivessem dito isso, eu saisse dessa escolinha medíocre de merda e iniciasse uma formação específica para ser astronauta (ou piloto de fórmula 1, ou jogador de futebol... oq seja) muuuuuito dificilmente eu conseguiria chegar a ser algum desses. Agora vem uma porra dessas me dizer que eu posso ser oq eu quiser? Vai se fuder, mulher!
Quando eu finalmente terminei essa merda de segundo grau já tinha 17 anos. Pensei: "Estou livre da escola, agora posso fazer o que eu quiser!" PÉÉÉÉ ERRADO. Na mesma época chegaram pra mim e falaram: "Você tem que fazer uma faculdade, se formar" junto com "você ja tá grande, deve arrumar um emprego". Porra, se eu começar a faculdade e trabalhar, quando raios eu vou ter tempo de ser "quem eu quiser"??? E se eu num quiser porra de faculdade nenhuma? Que chance terei?
Mas calma! Ainda não acabou. Quando você se formar e conseguir sua estabilidade financeira, e finalmente achar que ainda pode ser o que você quiser, voce vai ter uma mocréia como esposa e uma filha, ou filho, ou ambos chorando que nem filhotes de pássaro, com a boca aberta pedindo comida. Seu fim de semana perfeito será levar a família, tal como um motorista, assistir um filme infantil idiota, que por final resultará em um dos pivetes querendo um brinquedo caro pra caralho relacionado àquela porra de filme.
Agora sim! Agora você é um senhor, seus filhos já são independentes e saíram de casa. Casa um deles tem sua própria vida e sua própria família. Agora você pode ser quem você quiser! Ha ha ha. Tá fudido! Você a essa altura já tem alguma doença que te consumirá metade do salário/aposentadoria em remédios, exames, tratamentos, etc. Fora que , provavelmente você já vai estar meio brocha, e velho demais pra ser o tal piloto de fórmula 1 ou astronauta, que aquela arrombada te disse que você poderia ser. A essa altura aquela vaca já morreu faz tempo, ela tinha 30 quando você tinha 7, agora você tem 60...
Se eu soubesse de tudo isso que escrevi naquela época, responderia pra essa "professora":
"E você, senhora? Sempre sonhou ser professora de maternal?"
Escrevi toda essa porcaria pra falar o seguinte: O objetivo da sua vida é você se tornar mais um medíocre mediano pro resto da sua vida. Se antes seu sonho era ser o melhor em alguma coisa, seja lá o que for, agora seu sonho será comprar um carro. Se seu ideal era ter mudado a história descobrindo algo útil para a humanidade, contente-se em conseguir uma casa própria e ter um filho que pelo menos se pareça com você. Se seu sonho era ser rico e bem sucedido, dê graças à Deus por ir com a família naquela churrascaria meia-boca dois domingos por mês.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Ensaio Cínico para Juristas em Potencial - alguns motivos pelos quais você NÃO deve cursar Direito

Já faz um tempinho que cursei a faculdade de Direito, e a forma como as opiniões acerca dela se mantiveram só não é tão decepcionante quanto o próprio curso foi pra mim.

"Ah, um recalcadinho!", dirá você; pode apostar seus honorários advocatícios que sou. Afinal, se tivesse adorado minha faculdade, provavelmente eu não estaria aqui criticando-a de forma odiosa; mas faça-se disto algo bom: não foi dito que o ódio ajuda a distanciarmo-nos o suficiente das coisas para realmente compreendê-las? Ainda assim, este ensaio é puramente parcial, e se eu achasse que pudesse escrever algo realmente bom, que demonstrasse de maneira razoável e convincente a quase absoluta perda de tempo que me parece um curso de Direito, já o estaria fazendo - então mais uma vez, faça o favor de não levar o blog a sério.

Não quer dizer que eu não pense estar avisando coisas importantes aos desavisados. Que seria da brincadeira sem o fundo de verdade? E há algumas verdades a serem ditas sobre a faculdade de Direito.

Talvez a mais importante coisa a se dizer é sobre a abrangência do curso. Você certamente já ouviu falar que Direito é um curso bom porque "dá uma formação abrangente", o que é explicado em boa parte por ser também uma faculdade tradicional, mesmo a mais tradicional entre os da área de "humanas" (diferentes da área de "desumanas", que engloba disciplinas com uma cadeira de "cálculo").

Há verdade e mentira nisto. Verdade porque vivemos em sociedade, e toda sociedade tem regras, implícitas ou explícitas, logo o Direito tem interfaces com todas as disciplinas, já que todas são praticadas por seres humanos em sociedade. Bela merda: o mesmo pode ser dito exatamente do mesmo jeito de qualquer uma das ciências sociais, e de jeitos diferentes de quase qualquer um dos cursos clássicos.

Já a mentira é porque, apesar de todas estas interfaces interessantíssimas com outras disciplinas, em um curso de Direito você não estudará quase nada delas. Já me foi dito que, no passado, a faculdade oferecia uma formação geral, abrangente, sendo basicamente uma fonte jorrante de cultura, e que só agora vem se tornando tecnicista, abandonando a busca pelo conhecimento genuíno para outros cursos. Mas também já me foi dito que nunca fizeram universidades como as da Atlântida ou que nunca houve um governante como o Rei Arthur, e francamente me parecem todos descendentes do mesmo tipo de telefone-sem-fio. Ou pior ainda, parece o esforço inconsciente e certeiro de juristas ainda mais recalcados que eu tentando refazer o passado e pintando a imagem de grande humanista naquilo que foi, sempre, super-específico, tecnicista, umbiguista e, acima de tudo, chato pra caralho.
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Só estou começando...

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

MV Brasil - Carteado

Depois de 3 partidas de buraco...

- E agora, jogamos o quê?
- Que tal jogar cutucador?
- ... quê?
- Cutucador! Você sabe, aquele que você tem que formar pares, trios... quem tiver o mais alto ganha...
- Não sei se conheço.
- Que a cada rodada um vai puxando a aposta!
- ... Pôquer?!
- PORCO IMPERIALISTA!!!!!!

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Não jogue "pôquer", jogue "cutucador".

MV-Brasil, valorizando a cultura nacional.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

MV-Brasil - Cerveja

- Opa amigo, tem cerveja aí?
- Claro! Vai querer qual?
- Mas tem da pescoçuda?
- Da o quê?!?
- Da pescoçuda. Você sabe, aquela menorzinha, descartável...
- Aaahhh uma long neck!
- SEU AMERICANIZADO NOJENTO!!!!!1
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Não diga "long neck", diga "pescoçuda"!

MV-Brasil, valorizando a cultura nacional.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Verdade

- ... e aí disse que eu era um idiota.
- Mas você é um idiota!
- É, pelo visto não posso lutar contra a verdade...

Basquete

Continuando a série "Fábio", sempre verídica:
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Basquete pereba em botafogo.

Dominando de dentro do garrafão, Alexander arremessa e erra. Eduardo, no rebote, tenta novamente e também erra. A bola volta para Alexander, que erra novamente. O rebote cai pra Fábio que, em arremesso bisonho, também erra.

Quase simultaneamente, os dois times caem na gargalhada, com o próprio Fábio, após um ou dois "que foi?" acompanhando. Minutos depois, quando a coisa toda já está esfriando e alguns jogadores pensam em retomar a partida, ele pergunta:

- Mas sério agora, além da bizarrice do arremesso, que foi?

Ambos os times caem no chão.

- Fábio! Você é do outro time!!!
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Vai dizer que algum amigo seu nunca fez nada parecido?

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Extra

Iniciando a sessão Fábio, apenas com pérolas verídicas.
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- Como assim, do quê vocês estão falando?
- Do extra.
- O jornal ou o supermercado?
- ... o extra do DVD que acabamos de assistir?!

terça-feira, 22 de julho de 2008

Metrô

Metrô é um elevador que anda de lado.

Porque você deve preferir festa de criança

Surgida em conversa de mçn com Jim. A ser modificado e acrescido.

PREFIRA FESTA DE CRIANÇA PORQUE:

1 - O que é mais caro: refrigerante dois litros suficiente pra festa ou latinhas de cerveja? Além de comprar cerveja, vodka, cachaça, whisky, manter tudo geladinho - correndo risco de estado de guerra se ficar sem - A não ser que você queira palhaço, mágico, piscina de bolinhas... Mas na real, o que você vai fazer é meter meia duzia daqueles enfeites vagabundos do bátema na mesa, colar uns isopores na parede, comprar dois sacos de bola na aidan ou na rua da alfandega e meter um cd xuxa só para baixinhos tocando infinitamente.

2 - Festa de criança cabe num play, já que a maioria é público-anão. Festa de adulto tem que alugar um espaço que agrade o senso crítico estético (coisa que a pirralhada convenientemente não tem), seja aconchegante ou uma outra merda dessa. De preferência, ainda contratar garçons, seguranças, DJ...

3 - O máximo que vai ter em festa de criança é um moleque batendo no outro ou um joelho ralado. Em festa de adulto pode ter bêbado caindo na porrada e nego fudendo por aí. Fora que mulequinho quando vomita é pouco - estômago pequeno. Festa de adulto você tem o risco de ver aquela amiga gorda encalhada que encheu a cara inundar a festa de vômito.

4 - Criança xinga de bobo e feio. Adulto joga merda no ventilador e pisa na ferida sem dó.

5 - Se você for aquele tio solteiro do dono da festa pode comer uma mãe de um amiguinho. Fora que sempre pode aparecer aquela irmã mais velha do pirralho que é uma ninfeta deliciosa. Como é festa de criança, a concorrencia de solteiros é infinitamente menor. E se você for um dos casados mesmo, então também tem muito menos solteiro sem noção crescendo o olho pra cima da tua mulher.

Distinções

Como um blog pouco sério, o chistudo trabalhará em cima de importantes distinções freudianas.

"Os gracejos visam principalmente proporcionar prazer e se contentam em fazer com que aquilo que dizem não pareça sem sentido ou completamente esvaziado de substância. Quando um gracejo possui substância e valor, torna-se um chiste." (FREUD, S. Os Chistes e sua Relação com o Inconsciente.)

Por exemplo, se intitulo o blog de "chistudo" estou fazendo um gracejo com uso de duplo sentido, ou seja, um trocadilho inocente. Se, porém, digo que a sua bunda é uma espécie de xis-tudo, é porque você faz uso de duplas sentadas, ou seja, troca-trocas mal-intencionados.

Um exemplo de chiste como o blog em que circula: bobo e ofensivo.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Muito impressionante

Parcialmente inspirado em fatos reais.
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- Desisto, não consigo resolver esse exercício mega impossível pra caralho.
- Dá seno de 45°.
- Dá não!
- Dá sim.
- É mesmo.
- Falei.
- Nossa, você conseguiu resolver esse exercício usando apenas o poder da mente!
- ...
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Que poder estranho e maravilhoso!

Pra começar falando sério

Não há espaço pra seriedade nesse espaço. A idéia é uma média vistosa de piadinhas infames e trocadilhos sem graça por post.

PS: esse post não conta.

PS2: o título do blog conta.