sábado, 25 de abril de 2009

O FUTURO DE ANTIGAMENTE ERA MAIS LEGAL.

Sejamos sinceros: o futuro de hoje é muuuuuuuuito sem graça comparado ao futuro idealizado nos cinemas nos anos 80 e 90. Imaginava-se um futuro poligonal, onte os carros eram quadradões, faziam barulhos maneiros e voavam por aí. Além disso, era a era do metal: chão de metal, paredes de metal, portas de metal, mulheres de met... bom, o futuro (hoje) não é nada disso que eles pensavam. Não temos colônias de férias em marte, nossas portas não tem a forma de um trapézio e (na maioria das casas) ainda usamos chaves para abrir a porta.

"Me tirem desse futuro podre!"

Se tem uma coisa que seria muito melhor se fosse igual aos filmes é a idéia de evolução e futuro. Teríamos moeda única na via láctea (Vingador do Futuro), excursões de férias interplanetárias (Vingador do Futuro / O Quinto Elemento), skates e táxis voadores (De Volta para o Futuro / O Quinto Elemento), futuro pós apocaliptico com roupas maneironas e calhambeques voadores (Blade Runner), humanóides mutantes com super-poderes (Vingador do futuro, X-men e Waterworld) e todo tipo de engenhoca tecnologica para facilitar nossas vidas, isso tudo sem contar os robôs, presentes em praticamente todos os filmes sci-fi 90's.
O futuro de hoje não é cinza, é branco. Não é de metal (ou alumínio), é de plástico. Não é poligonal (com naves em forma de esfiha ou carros que lembram uma pirâmide), é oval. Nada mais sem graça, se compararmos com os chutes sobre o futuro dos cinemas. Nesse futuro que vivemos, a maior preocupação é com o meio ambiente e com nanotecnologia, ou seja, aquelas máquinas em escala microscópica. Comparem um apartamento de "O quinto elemento" com um apartamento atual. O que eles tem de igual? O tamanho, mínimo. Ponto pro filme. Mas os apartamentos atuais tem aquela aparenciazinha clean bem aviad... sem graça. No quinto elemento, a cama vira mesa, e a geladeira vira chuveiro, tudo isso com barulinhos tecnológicos ressoando enquanto as coisas acontecem. A casa tem uma voz de mulher no cio e conversa com você. Já nas casas atuais, você poderia muito bem ter a tecnologia do filme em sua casa, (no japão existem casas com o modelo de economia de espaço do filme) mas ao invés de barulhos tecnológicos e a voz feminina hormonalmente feliz, temos coisas que mudam de lugar e de posição sem fazer barulho e aquela voz retalhada que diz uma palavra por vez e monta a frase.
Ex: Casa do futuro nos filmes.

*zuuuuimmm* (porta abre)

-Boa tarde, casa.

*Boa tarde, doutor Jim. Sua mãe ligou. O Jantar será servido quando o senhor der a ordem.*

-Obrigado. Acessar roupas.

*Acessando guarda roupas.* *zuimmmmmmmmm*

e por aí vai.


Vamos ver agora como seria numa casa futuristica atual.

*Click* (porta abre)

-Ligar.

Bom. Dia. Doutor. Jim.
Você. Tem. DUAS. (não sei pq, mas gravação sempre entoa com força os numerais) Mensagens. De. Voz.

O. Jantar. Será. Servido. Às. OITO. E. TRINTA E CINCO.

-Armário.

Click.



Até a puliça é mais bonitinha no futuro dos filmes.


Perceberam oq eu disse? Qual a graça de ter tecnologia e não observá-la acontecendo? Qual a graça de ter um armário que de dá a roupa sozinho se ele não fizer aquele barulinho legal? Essas coisas que se mexem sozinhas e não fazem barulho ao funcionar pra mim são tão assustadoras quando um fantasma que derruba um quadro, ou um vento que bate a porta ou a janela. Acho que o filme que mais se aproximou do futuro de hoje é O Demolidor, com Stallone e Wesley Snipes. No filme, qualquer coisa que você faça que não faça bem à saúde é crime. (imagine um mundo sem cerveja) Além disso, para se fazer sexo, você tem que convidar alguém a jogar um tipo de videogame com você, e sexo mesmo não tem! (isso já existe, se chama chat do Uol) Se o futuro for tão chato assim, vou preferir continuar no passado, bebendo cerveja, vendo peitinhos e conhecendo as pessoas com um aperto de mão, ao invés de mandar uma mensagem de texto ou de voz virtualmente.

Qualquer dia eu volto.

Jim